A entrada da primavera sempre foi uma época de comemoração. Para os antigos pagães europeus era a época da comemoração de Ostera, ou Esther - em inglês, Easter quer dizer Páscoa.
É um dia em que a noite e o dia tem a mesma duração, equinócio. A Páscoa é determinada pelo calendário lunar, sendo marcada no primeiro domingo após a primeira lua cheia ou seguindo o equinócio.
A data cristã foi fixada no Concílio de Nicéa, em 325 d.C., como sendo "o primeiro Domngo após a primeira Lua Cheia que ocorre após ou no equinócio da primavera boreal, adotado como sendo 21 de março."
Todos os símbolos que utilizamos para celebrar a Páscoa estão ligados a fertilidade, prosperidade e recomeço.
Os ovos que representam a fertilidade, eram pintados com símbolos mágicos ou de ouro, eram enterrados ou lançados ao fogo aos deuses.
O deus saxão Eostre nomeio a Páscoa, acompanhando o festival de Ostara como um coelho. Aonde o coelho também representa a fertilidade e a fortuna, já que tem muitos filhotes. Para os egipcios o coelho representa o nascimento, a vida.
O fogo representa a renovação. Os antigos agricultores, sem maquinário adequado, utilizavam-se dele para conseguir limpar o local do plantio.
A água representa a limpeza ou a destruição. Através dela demonstramos a nossa obediência ao supremo. Por isso a aspersão de água benta nos populares para limpar tudo aquilo que fere os outros.
O cordeiro é o símbolo mais antigo, seu sacrifício vem lembrar da gratidão do povo de Israel pela liberação do Egito e da aliança com Deus.
Os óleos eram utilizados pelos lutadores e guerreiros para lhes dar força. Já para os cristãos, os óleos santos simbolizam a força fornecida pelo Espiríto Santo para viver no Evangelio.
Pão e vinho eram os alimentos comuns na época de Jesus Cristo.
Fabíola Almeida
Baseado no artigo "Ostara - http://www.culturabrasil.pro.br/"
Nenhum comentário:
Postar um comentário